Os grãos integrais são uma excelente fonte de energia pois são mais nutritivos e tem mais fibras dos que os grãos refinados. A fibra é a responsável pela digestão lenta do alimento, evitando altos níveis de glicose no sangue, saciando a fome por mais tempo e facilitando o funcionamento do intestino já que não temos a enzima necessária para digerir a fibra. Previne contra o câncer do sistema digestivo e diminui os níves sanguineos de colesterol total. Já os grãos refinados são digeridos rapidamente e elevam os níveis sanguíneos de glicose o que pode levar a descensibilização dos receptores de insulina. O recomendável é que pelo menos metade dos grãos que digerimos sejam integrais. De três a cinco porções (16 gramas) ao dia de integrais. O que equivale à uma fatia de pão integral, metade de um muffin integral, 1/3 de copo de macarrão integral cozido, 1/3 de copo de arroz integral ou outro grão cozido. Na verdade eu achava que pão 12 grãos era um pão integral pelo simples fato de ter 12 grãos o que não é necessariamente verdade. Os grãos podem não estar inteiros o que não faz eles serem integrais. Nos Estados Unidos e no Brasil o selinho de wholegrain ajuda a reconhecer o que é integral de verdade. Os desejáveis são os 100% integrais. Os produtos que tem o selo mas não são 100% integrais tem metade (8g) de grãos integrais presentes por porção. Separei os grãos que contém a proteina glúten na sua essência dos que não tem. As pessoas alérgicas e que tem a doença celíaca não podem ingerí-lo.
Com glúten: trigo, kamut, farro, triguilho, cevada, aveia, spelta, trigo duro. Sem glúten: quinoa, amaranto, milho, trigo sarraceno, sorgo, arroz integral, arroz servagem, teff, painço, mantina.
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